terça-feira, 30 de outubro de 2007

A COPA EM 2014 - MINHA NOVA META, E OUTROS ASSUNTOS

É isso, amigos: todo mundo já sabe, mas vale repetir: o Brasil vai sediar a Copa de 2014. algumas horas atrás as TVs transmitiram ao vivo, desde Zurich (na Suíça) a cerimônia em que nosso país foi oficialmente anunciado como sede deste que é o maior evento futebolístico do mundo. Assiisti boa parte da cerimônia e lembrei muito de Zurich, cidade que conheci durante minha viagem/aventura de trem pela Europa. Cheguei lá com um terrível torcicolo, Até aí tudo, bem o curioso é que andava sozinho, acabei fazendo amizade com uns brasileiros que estavam exiliados na Suíça e entre estes, havia um argentino. Ex-guerrilheiro, também exilado. Pois foi ele, utilizando um limão e contraindo meu pescoço, que com seus dedos, praticamente terminou "na hora" com o desconforto causado com o torcicolo. Depois disso sai para caminhar e conhecer esta cidade bonita, arborizada, calma, mas também cosmopolita. Mas isso é assunto para outra postagem. O fato é que o Brasil sediará a Copa de 2014; E eu quero estar vivo para assistir, nem que seja pela televisão... Como se sabe, tenho comentado aqui e no jornal, sou uma pessoa com a saúde em risco. Enfrento o fantasma da diabetes, tenho histórico de hipertensão na família e 3 anos sofri com uma grave e rara doença, uma paralisia que quase me levou dessa pra outra... Será que estarei aqui em 2014? Assim como a amiga Patrícia Paranhos lançou seu blog "QUERO! - 30 kgs", eu estou pensando em lançar também outro, que poderia ser intitulado "QUERO ! - Copa de 2014", onde iria enumerar as razões para estar vivo até lá e a luta para atingir este objetivo... Será que conseguirei? Será que poderia manter um blog desses por tanto tempo em atividade? Minha visão é outra ameaça permanente, mas nem que tenha de ditar meus textos, pretendo assumir mais essa...O que vocês acham, amigos bloguistas militantes? Aguardo opiniões e conselhos... sim, conselhos, pois estou precisando muito do conselho e da sabedoria de vocês. ========== O AMARO GARCIA é um antigo e especial amigo. Esteve comigo numa época muito bonita de minha vida. Época de muitos sonhos, ilusões e de muita alegria. A vida nos separou, ele seguiu suas atividades públicas na Polícia Federal, rodou e hoje está em Santa Maria. Aposentado, em paz consigo e com os seus. Com o blog e o site do Jornal de Rio Pardo, voltamos a manter contato. Neste final de se
mana ele esteve em Rio Pardo participando do Baile de Debutantes do Clube Literário e Recreativo (pois é, aqui ainda existe baile de debutantes...) e recebi a foto dele e esposa em plena dança no salão do mais-que-centenário clube da rua Andrade Neves. Vou falar mais do Amaro aqui no blog, em outra postagem, especialmente do período três décadas atrás quando fundei o jornal e ele me ajudou muito nos primeiros tempos. ========== Recebi no jornal, na segunda-feira, a visita da dra. Ana Lucia Bandeira dos Santos. Riopardense, ela que advogou por muitos anos em Rio Pardo hoje atua como empresária em Porto Alegre, lançou recentemente um livro de poesias ("Amor de Borboleta") que me presenteou nesta ocasião. Um livro denso de emoções, de sentimentos e muita sensibilidade. Na dedicatória escrita por ela na redação, indicou o caminho certo para que eu pudesse penetrar no seu mundo tão vasto e rico: "este livro retrata a "borboleta" de uma vida repleta de risos e lágrimas, por isso deverá ser lido com os olhos do coração". E é assim que comecei, ainda ontem, a ler o livro: com meu coração de poeta atento e aberto... E foi com emoção que li, apenas para destacar uma entre tantas, a poesia "Rua da VIda", onde fala a pena singular da Ana Lucia: "Amor é o grande sentimento que move o mundo. / Entre os mortais, escolheste sempre o sortudo. / O eleva ao nirvana da almejada felicidade. / Depois o empurra ao abismo da saudade", bonito, profundo, carregado de emoção... O livro "Amor de Borboleta" pode ser adquirido nas livrarias , inclusive em Rio Pardo, e é um lançamento da Edições Renascenças Ltda. Voltarei a falar dele. ========== EDUARDO LOUZAD0 , é um jovem professor riopardense que está trabalhando no Timor-Leste (novo país, de fala portuguesa, situado junto à Indonésia, Ásia) e que em breve vai começar a escrever no Jornal de Rio Pardo um relato semanal sobre aquela nação e sua experiência por lá. Ele é o único gaúcho de um grupo de professores brasileiros atuando naquela região. Estou curioso e acho que os leitores vão gostar, pois a experiência é realmente marcante
(A foto aí é do Eduardo em Dili, a capital do Timor-Leste. Essa foto eu peguei sem permissão dele, "roubei" no orkut e coloquei aqui para que vocês vejam em primeira mão! Espero que ele não fique furioso pela minha ousadia e que me perdoe...)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

SILÊNCIO... APENAS SILÊNCIO

Silêncio. Quase calma total, não fosse algum pedestre apressado que passa na rua em busca de seu destino. Uns vão e outros vêm. Alguns buscam o supermercado que fica próximo, outros estão voltando do centro depois de uma jornada de trabalho e seguem pela rua de cabeça baixa, absortos em seus pensamentos. Já são mais de 18h, mas o sol ainda vai forte, dificultando minha visão e afugentando meu olhar, da porta para a rua. Silêncio. Passa um carro descendo a General Osório em direção aos bairros. Logo em seguida vem uma moto anunciando ofertas imperdíveis de uma loja da cidade. Que droga, o texto é o mesmo de sempre, os caras não mudam nada, descubro que já sei decor o que vai ser anunciado... Ligo a tv, afinal ela está aqui, em frente da minha poltrona. Vou aos notíciários das redes americanas e descubro que a maior potência do mundo ainda não conseguiu apagar os incêndios que avançam por vários pontos da Califórnia. Percebo irritação na imagem do senador norte-americano protestando que os soldados que estão no Iraque deveriam de estar lá, combatendo o fogo... E penso que se eles, com toda tecnologia, poder e dinheiro não conseguem apagar incêndios, como vamos nos brasileiros apagar nossas mazelas diárias, nossa miséria social? Silêncio. Ouço vozes familiares vindas da rua e descubro que meu momento de reflexão está terminando... Logo a casa volta a ficar agitada. O volune da Tv sobe, o computador ao lado é acionado pela Luiza que, por sua vez, passa a ouvir e cantar as músicas da High School Musical. E para aumentar a agitação, vem o barulho da impressora off-set, no piso superior, imprimindo esta edição do jornal que você está lendo agora. Meu pensamento voa e me leva ao alto de uma montanha, verde, mas tomada pela neve no seu cume, onde o silêncio ainda reina. Estou sentado na relva e neste momento apenas fito a paisagem, escutando ao fundo o som mágico de uma valsa vienense ou de uma balada com a maestria com que só o velho Bob Dylan sabe interpretar... Me sinto confortado pelo silêncio imaginário que produzo e de repente, me vejo numa rua de Calcutá, com milhares, milhões de pessoas, carros puxados por gente, ambulantes e até mesmo magos enfeitiçando serpentes com suas flautas! É o barulho máximo de uma grande e desordenada cidade do terceiro mundo. E na sabedoria de minha poltrona logo aprendo que o barulho doméstico da General Osório não é nada, comparado à tantos outros que existem por este mundo afora (já pensaram na avenida São João, em São Paulo, neste horário? !!!), e me conforto com o que tenho. É melhor mesmo ficar por aqui... Silêncio. Consigo a paz total, calmo e ausente do mundo que me cerca e do barulho que por vezes altera meu humor. Minha poltrona agora é imensa, esta sala não existe. Projeto imagens maravilhosas e deixo que minha mente comande meus pensamentos. Passa um filme colorido que eu nunca tinha visto, mas um filme que me entorpece os sentidos e faz meu corpo flutuar, levitar sem sair da poltrona um milímetro que seja. Amigos, devo estar enlouquecendo... Ou então, quem sabe, finalmente, estou deixando a insanidade de lado e ingressando na era da razão! Silêncio. Sabem o que vejo agora? O "The Cavern Club", em Liverpool, Inglaterra. Fico imaginando como foi a emoção do meu amigo "Bebeto" (Carlos Alberto Freitas) que me telefonou, dia desses, desde a cidade inglesa para contar que na noite seguinte iria visitar o lugar sagrado onde os The Beatles começaram sua carreira meteórica, que influenciou e mudou a vida dos jovens em todo o mundo, inclusive a nossa, não é mesmo Bebeto? Silêncio. Juro que não bebi. Não posso, não devo e não quero beber. Mas meu "porre", neste artigo está evidente! Saio da poltrona e tomo a melhor decisão do dia: vou na Imec comprar umas três ou quatro garrafas de cerveja Schincariol... sem álcool! O dia está lindo, eu amo o mundo, admiro a música que me vêm à mente, celebro a natureza, brindo às pessoas que passam na rua sem imaginarem que estou delirando ainda em dia claro! E para celebrar vou colocar as garrafas para gelar, pois precisam serem tomadas assim, mesmo que - maldição! - não tem álcool. Chimarrão não seria melhor?

terça-feira, 23 de outubro de 2007

VISITA NA SEGUNDA-FEIRA

Pois é, diz-se que quando se começa fazendo alguma coisa inesperada na segunda-feira, será assim pelo resto da semana... Na segunda-feira recebo a visita da professora Claudete Nascimento. Ela é leitora do blog e também do Jornal de Rio Pardo. Filha do seu Irineu Nascimento (já falecido) e da dona Estela Nascimento, pessoas muito especiais que conheci ainda na minha juventude. O seu Irineu era um homem muito divertido, alegre e gostava de reunir-se com jovens, em festas. Da dona Estela (professora dedicada e exemplar, durante toda a vida) lembro a educação, cordialidade, a maneira sempre simples com que recebia a gente em sua casa. Lembro dos churrascos que o Teco-Teco (Anderson, irmão da Claudete) organizava com o pessoal dos Candangos (para quem não lembra era a Escola de Samba campeoníssima do carnaval de Rio Pardo) na sua casa e o seu Irineu sempre tinha uma palavra alegre e otimista. Nessas festas eu gostava de escutar a excelente seleção musical que o Téco fazia de seus discos, ele tinha certamente uma das melhores discotecas de Rio Pardo. Dos Nascimento lembro ainda de um amigo muito especial: o Edson (nós o chamavámos de "Chinga-Puka", mas até hoje não sei porque, acho que o apelido foi dado pelo Renato Zinn), veterinário atuante hoje em Santa Catarina. Quando fundei o Jornal de Rio Pardo em 1976 ele foi um dos que me ajudou e me deu um apoio inesquecível. No ano passado, quando recebi o título de Cidadão Emérito de Rio Pardo, concedido pela Câmara de Vereadores, ele me telefonou lá de Santa Catarina e conversamos por alguns minutos. Um grande amigo, como vários outros que tenho. Ainda falando na família da professora Claudete, preciso citar a também professora Elizabeth (a "Beti") que em mais de uma vez foi Secretária MUnicipal de Educação e com quem convivi por quatro anos- ela nessa função e eu como Secretário de Turismo. Competente, organizada, disciplinada, a Beti foi uma das pessoas que mais fez pela educação em Rio Pardo. Hoje atua no Colégio Auxiliadora. Pois a Claudete foi a pessoa que passou um email para o site do Jornal lembrando do "frade de pedra" que sempre esteve na esquina da rua Ernesto Alves com a praça da Matriz. Naquela esquina funcionou por muitos anos um bar/armazém que o seu Irineu possuia e de onde também tenho boas recordações, das deliciosas comidas que pelo menos uma vez por semana fazíamos por lá. Porisso certamente, a Claudete lembrou do fradinho, que lhe era familiar desde sua infância. Eu coloquei aqui no blog (ainda está disponível para leitura) a matéria que publicamos a respeito no Jornal. Asssim sendo, na segunda-feira recebi a visita da Claudete, que está satisfeitra com a matéria e as explicações que foram dadas pelas autoridades e que agora - pelo menos é o que eu acredito - certamemnte voi recolocar o frade da esquina da praça em seu lugar original. Sua visita me inspirou a falar dos Nascimento, entre tantas famílas de Rio Pardo onde convivi, principalmente na minha juventude. Tenho outras famílias para serem focalizadas em breve! Mas a semana prossegue e recebi outras visitas e contatos muito especiais como o relatado aqui. Vou falando de cada um deles, aos poucos, durante esta semana.

sábado, 20 de outubro de 2007

NO UNIVERSO DOS BLOGS - III

Outro blog a ser anunciado: o da professora Zilk Herzog Meurer, "Viajando na Hidrosfera". Destina-se ao desenvolvimento de trabalhos com seus alunos da Escola Ernesto Alves. Bem montado, com excelente conteúdo, vale a pena dar uma passada e ver no seguinte endereço eletrônico: http://viajando.na.hidrosfera.zip.net/ . Para os internautas que residem em Rio Pardo e que tem acesso direto ao Jornal de Rio Pardo, em breve estaremos apresentando uma série de matérias sobre estes blogs , onde os leitores poderão saber mais sobre seus objetivos e conteúdos, incentivando assim a sua disseminação em nosso meio. Para os demais, que estão distantes, vamos publicar estes textos aqui no meu blog e/ou também no site do Jornal de Rio Pardo,em www.jornalderiopardo.com.br - aguardem!

EMOÇÃO SUPREMA

Quase nada me sensibiliza tanto ao ver a emoção do povo, principalmente se for alegre, mas também a tristeza me toca o coração. Muitas vezes ouvia de meu pai e do meu tio Nilton que estava lá naquele dia, a descrição da comoção popular quando da morte do presidente Getúlio Vargas, que se suicidou no Rio de Janeiro em pleno exercício da presidência da República. Aqui em Porto Alegre, milhares de pessoas sairam às ruas e sucederam-se cenas de muita emoção, indignação e até violência. Mas o que me impressionava mais era saber que o povo chorou nas ruas, que as pessoas realizavam verdadeiros discursos de lamento em esquinas e praças. O mesmo sentimento me assaltou, quando gurizote, vi o sepultamento do padre Broggi aqui em Rio Pardo, com as pessoas emocionadas e um número de gente que acho nunca mais foi superado. Recordo também da morte de Tancredo Neves e Airton Senna, ambas vistas já pela televisão. Outro momento marcante foi a primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil e ao Rio Grande do Sul, quando fui às lágrimas de emoção. E assim tenho tidos vários momentos, ainda mais agora que a TV mostra tudo e todos instantâneamente. Pois nesta quarta-feira à noite, fui novamente tomado por grande emoção ao ver mais uma vez o povo brasileiro vivendo momentos de imensa alegria. Como outros milhões, sentei-me em frente à Tv e acompanhei as transmissões das emissoras do jogo do Brasil contra o Equador. Foi uma noite perfeita, pois nada neste país, consegue deixar o povo mais feliz e eufórico do que o futebol. É a paixão nacional. Um sentimento coletivo democrático, que reune todas as classes sociais, raças e tudo mais, dentro de um estádio. A Integração é ainda maior, quando se trata da seleção, esta então, talvez a única e maior unanimidade nacional. Pois o que eu vi foi um povo sorrindo, alegre. Vi famílias inteiras, pais abraçados aos filhos, muita paz e vi rostos iluminados pela euforia da vitória completa e radiante que só o futebol brasileiro pode proporcionar. Em minha emoção crescia quando conseguia identificar em meio às imagens, pessoas humildes, certamente de poucas posses, que devem ter enfrentado dificuldades para garantir o pagamento do ingresso ao Maracanã. E nestes momentos, minha emoção transbordava. Era o povo sofrido, o povo marginalizado, o povo ludibriado, o povo aviltado por uma vida rua, desigual. Sorrindo, vibrando. Existe cena mais linda que essa? Corrijam-me se estou errado, mas creio que nada é mais bonito e emocionante que a felicidade do povo . Lembro agora de outras cenas, quando a seleção brasileira foi realizar um jogo de apresentação no Haiti. Lembram? Aquela mesma emoção, aqueles mesmos olhares, aquela mesma felicidade estava estampada nos pobres e sofridos haitianos ao ovacionar a seleção brasileira dirigindo-se do aeroporto ao Estádio onde foi realizado o jogo. Pois o Brasil dessa quarta-feira dormiu mais feliz e acordou mais alegre. Um consolo para milhões de pessoas que vivem angustiadas, narginalizadas nas grandes cidades, lutando de todas as formas pela sobrevivências diária. São pessoas simples, bondosas, puras. Sim, porque essa é a verdadeira face do povo brasileiro. O sorriso, a simplicidade, a pureza de sentimentos. Uma pena que tantos fatos contribuam diariamente para que esta face se feche, fique triste e indiferente. A indiferença surda mas condenatória à quase tudo que está aí, menos ao futebol... Esse sim, motivo de momentos de felicidade para nós todos brasileiros comuns e que nada mais queremos que isso: ser brasileiros!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

NO UNIVERSO DOS BLOGS

Minha "campanha" visando incentivar a criação de novos blogs em Rio Pardo, começa a dar seus frutos. Esta semana a professora Cinara Peres (foto) lanço seu blog na internet com o título de "Brincando na Escola", onde relata suas experiências no campo de educação, bem como trabalhos e atividades que são desenvolvidos por seus alunos. Para quem quiser passar por lá, vai o endereço: http://brincandonaescola.blogspot.com/.

DEZ ANOS

A seção "Gente de Rio Pardo" da edição passada do Jornal de Rio Pardo, trouxe como destaque minha estimada e querida amiga Vera Lucia Shultze, que chamo de "Veroka". Lendo sua história, que acompanhei e conheço tão bem, pois tivemos uma convivência fraterna desde a infância, não só com ela mas com toda sua família. São essas coisas de Rio Pardo, famílias inteiras que há várias gerações convivem, muitas vezes possuem laços de parentesco, e cultivam uma amizade que vem sendo mantida de pai para filho. É o nosso caso, uma convivência que vem desde nossos avós, talvez antes deles. Pois foi com satisfação que li o perfil dela no "Gente de Rio Pardo" com uma ponta de satisfação e orgulho, pois me sinto um pouco participante desta história como amigo e admirador do trabalho de uma riopardense que dedica e dedicou toda sua vida a Rio Pardo. Pois a Vera, no seu relato, traça uma comparação de como Rio Pardo evoluiu em termos de valorização de seu passado. Tanto ela como eu, vivemos tempos em que as pessoas que curtiam e defendiam a história local, a preservação e temas afins, eram alvos de gozações, de chacota, etc. E ela - em seu relato - chega aos dias de hoje, enumerando como essa situação mudou, como os jovens encaram de forma positiva estas questões, como já existem mecanismos legais que protegem a história local. Para chegar até aqui, a caminhada foi penosa. Lembro do Sobrado do "seu" Cazuca, que ficava ali na esquina ao lado do Banrsiul e que terminou sendo impiedosamente destruido. Chegamos a formar uma comissão que foi à Encruzilhada do Sul solicitar aos novos proprietários do local para que não destruissem aquele prédio. Nesse grupo estava a Veroka, o Raimundo Panatieri e eu, além de outras pessoas. A foto do grupo está no arquivo aqui do Jornal. Mas, fomos bem recebidos, ganhamos promessas animadoras e não deu outra: o prédio acabou vindo abaixo. Não existiam elementos legais que impedissem a destruição. Acho que este foi o primeiro movimento organizado, que foi formado e lutou concretamente rumo à manutenção de prédios antigos em Rio Pardo. Claro que temos aí a Uneama, da qual participei das primeiras reuniões, e que obteve esta vitória significativa com a restauração da antiga Escola Militar, hoje Centro Regional de Cultura. Mas, fico lembrando da gente, rumando à Encruzilhada naquela estrada que ainda não tinha asfalto, colecionando esperanças e projetando um futuro de realizações... Pois a matéria com a dra. Vera Schultze acontece justamente agora em que Rio Pardo completa dez anos sem ter um prédio sequer perdido para a especulação imobiliária, a insensibilidade, e a ignorância de pessoas que pensam em "destruir essas casa velhas" (felizmente isso está terminando...) sem se dar conta que agindo assim estaremos destruindo nosso futuro. E mais, a matéria sai na mesma edição em que noticiamos a assinatura de Termo que garante a vida de mais um prédio antigo, o "Sobrado Bandeira", que fica em frente à Imequinha. Mais uma ação exitosa coordenada pela Promotora Christine Mendes Ribeiro Grehs, ela que é grande responsável por esses dez anos de vitórias pela preservação de Rio Pardo. Minha amiga Vera tem grande parcela nesse novo momento e no nascimento de uma nova mentalidade, onde ser antigo não é mais ser ultrapassado e nem ser alvo de gozação. Pelo menos se isso ainda não é realidade completa, estamos muito próximos. Um bom motivo para brindarmos, não é mesmo, Veroka?

sábado, 13 de outubro de 2007

FRADES DE PEDRA - SÃO RAROS, MAS AINDA ESTÃO PRESERVADOS EM RIO PARDO

NAS FOTOS DESTA POSTAGEM: OS fRADES DE PEDRA, AINDA PRESENTES NA IGREJA SÃO FRANCISCO E MAIS ABAIXO, A DRA. VERA SHULTZE, ARQUITETA, RESPONSÁVEL PELO DPHARP
Um email enviado para a Redação do Jornal de Rio Pardo pela leitora Claudete Nascimento, chamou a atenção para os "frades de pedra", antigos marcos situados em determinados pontos do centro de Rio Pardo. A leitora solicitava ao Jornal que fosse
descoberto o destino dado a um antigo marco desses, que ficava na Praça da Matriz, esquina da rua Ernesto Alves com a rua Dílson C. da Rosa. Foi feito um trabalho de pesquisa pela equipe de reportagem , que pesquisou, e disso, surgiu a matéria que foi publicada na Capa do Caderno "Livre Expressão", edição de 12/10/2007 do JRP, que estou reproduzindo a seguir aqui, especialmente para os internautas que não estão em Rio Pardo e não leram esta edição do jornal.
OS FRADES DE PEDRA DE RIO PARDO
Estes marcos típicos de cidades antigas brasileiras e de colonização portuguesa, estão incorporados à paisagem urbana de Rio Pardo e muitas vezes passam desapercebidos pela maioria das pessoas. Mas certamente isso não aconteceu com a leitora Claudete Nascimento. Ela percebeu o desaparecimento de um frade de pedra (estes marcos são conhecidos também por "fradinho" ou "cabeça de frade") da esquina da rua Ernesto Alves com a praça da Matriz e levou o assunto ao conhecimento do Jornal de Rio Pardo via email. Sabendo que estes pequenos pontos são elementos históricos e integrantes de todo um conjunto arquitetônico de Rio Pardo, iniciamos levantamentos a respeito. Inicialmente, descobrimos o "desaparecimento" de pelos menos três "fradinhos": o primeito deles, graças ao alerta da leitora Claudete; o segundo por meio de um relato de um morador das proximidades da esquina da rua General Osório com a rua 13 de Maio (ponto ainda hoje conhecido por alguns como a esquina onde funcionava antigamente o Armazem de Januário Borba; e finalmente, outro (que não tem sua existência totalmente confirmada) que ficaria situado na esquina da rua Andrade Neves com a rua São Sebastião (junto a Igreja dos Passos). Além disso, conforme informações que recebemos do DPHARP (Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico de Rio Pardo) também estariam desaparecidos fradinhos nas proximidades da Igreja da Aldeia de São Nicolau. O próprio Departamento realizou diligências no local e nada encontrou. Mas, colhemos a informaçção que pelo menos um desses marcos ainda existe, parcialmente destruido e encoberto pelo tronco de uma das árvores situadas em frente ao histórico templo daquele local.
DPHARP APRESENTA LEVANTAMENTO SOBRE TODOS OS FRADES DE PEDRA DE RIO PARDO
O DPHARP (Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico de Rio Pardo), órgão vinculado à Prefeitura Municipal e que é dirigido pela arquiteta Vera Lúcia Schultze, vem realizando um trabalho de monitoramento dos frades de pedra de Rio Pardo. Nossa equipe, na busca de informações sobre o frade "desaparecido" da esquina da rua Ernesto Alves com a Praça da Matriz, entrou em contato com a Secretaria de Obras da Prefeitura que, por sua, vez, acionou o DPHARP. Alguns dias depois recebemos informaçoes da parte da dra. Vera, onde inclusive está esclarecido o destino dado ao fradinho da esquina lembrado pela leitora Claudete Nascimento. A seguir estamos reporduzinho na íntegra o texto recebido do DPHARP "O DPHARP - Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico de Rio Pardo, vem através deste documento, prestar informações sobre os "Frades de Pedra" , relatando suas origens, quantidade e localização dos remanescentes. localizados na área urbana da cidade de Rio Pardo. 1- ORIGEM: Trata-se de um marco de pedra, com diâmetro variando entre 30 e 40 cm, com altura máxima de 1,40 m.Sua introdução no Brasil, deu-se no século XVIII, inicialmente na cidade do Rio de Janeiro e, sua função principal era a de proteger as frentes das igrejas, conventos e as esquinas das principais ruas e becos, do tráfego das carroças. O nome "Frade" originou-se, pela semelhança de seu coroamento, com a cabeça de um frade (Frater), membro de ordens religiosas, que na época usavam raspar os cabelos do topo da cabeça. 2- LOCALIZAÇÃO: Em Rio Pardo, atualmente, existem 13 unidades de "Frades de Pedra", assim distribuídas: • Igreja Matriz - 04 unidades; •Igreja São Francisco -04 unidades; • Rua da Ladeira esquina com a Rua Andrade Neves - 03 unidades; • Rua da Ladeira esquina com a Rua São Francisco - 02 unidades. Sabe-se que recentemente, a unidade que existia na Rua General Osório, esquina com a Rua 13 de maio, foi destruída em acidente de trânsito, segundo informações de moradores das imediações. A unidade localizada na Rua Ernesto Alves, esquina com a Rua Dílson C. da Rosa, foi provisória e temporariamente removida para a Rua da Ladeira, junto ao seu entroncamento com a Rua Andrade Neves, a fim de promover o bloqueio do tráfego de veículos, determinação do Ministério Público Federal. Para tal cumprimento, a Secretaria Municipal de Obras e Saneamento, projetou novos frades de pedra (cujo projeto foi previamente aprovado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN), porém a sua confecção ainda não foi efetivada pelo Poder Público Municipal, devido ao alto custo para a execução das peças de arenito, as quais requerem trabalho especializado de artífices canteiros. Portanto, no momento possível, os novos frades de pedra grês, serão locados definitivamente junto à esquina da Rua da Ladeira com a Rua Andrade Neves, e a unidade da Rua Ernesto Alves, retornará para seu local de origem. Tem-se notícias da existência, no passado, de unidades localizadas junto à frontaria da Igreja de São Nicolau. Porém , no mês de dezembro passado, o DPHARP, em visita de verificação ao local, constatou a falta das mesmas e, nem mesmo informações sobre a sua localização ou época e circunstâncias de sua retirada. ", finaliza a arquiteta Vera Lúcia Schultze.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

DEZ ANOS SEM NENHUMA PERDA!!!!

Acima, o "Sobrado Bandeira", salvo da destruição total, graças à ação da Promotoria de Rio Pardo.
Pois amigos, Rio Pardo completou 10 anos sem a perda de um prédio sequer dentre aqueles que são considerados de valor histórico e arquitetônico. Quer dizer: a destruição dos nossos prédios históricos, problema antigo e que terminou com muitas preciosidades arquitetônicas locais, parece que definitivamente não constitui ameaça.
Para mim, (já havia airmado na minha coluna no "Jornal de Rio Pardo") isso se deve preincipalmente à atuação de uma pessoa: a promotora pública Christine Mendes Ribeiro Grehs (foto à direita). Desde que ela assumiu este posto na comarca local, nunca mais nenhum prédio foi destruido. Filha de riopardense, neta do grande médico Miguel Mendes Ribeiro, até hoje lembrado pela população local, ela desenvolveu um precioso trabalho em torno da preservação dos prédios históricos locais.
Hoje, Rio Pardo tem o grande exemplo do Centro Regional de Cultura, cujo prédio histórico (local em que funcionou no passado a Escola Militar de Rio Pardo, onde estudaram vultos como Eurico Gaspar Dutra, Mascarenhas de Morais e Getúlio Vargas) foi restaurado pela iniciativa privada e está funcionando à todo vapor, com um centro irradiador de cultura e arte para toda a região central do Estado.
NAS FOTOS: o prédio como está hoje... e, abaixo, o prédio do Centro como estava antes da restauração!
Na semana passada, a dra. Christine marcou outro tento ao firmar um acordo que garante a restauração em 12 meses do prédio do "Solar Bandeira" que situa-se na rua Andrade Neves, em frente ao Super Mercado Imequinha.
Transcrevo a seguir, trecho da notícia publicada neste sábado passado no "Jornal de Rio Pardo": "Foi firmado junto à Promotoria Pública de Rio Pardo na tarde de quinta-feira, mais um importante acordo que estará possibilitando a conservação de um prédio histórico de Rio Pardo que se encontrava pratricamente em ruínas: o Sobrado dos Bandeira, situado na rua Andrade Neves, 195, (situado em frente à Imequinha e ao lado do antigo Fórum). O acordo foi através do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), firmado por treze (13) dos sucessores dos proprietários do Sobrado Bandeira. O acordo prevê a transferência do prédio a três adquirintes (Dagoberto Menezes, Sadir Garcia e Carlos Souza) e suas esposas, através de escritura pública de compra e venda, que tem um prazo para ser emitida em aproximadamente 30 dias. Os compradores, através do TAC, serão responsáveis pela execução das obras de recuperação do prédio, e sua reforma completa, dentro de um prazo fixado na ocasião da assinatura do contrato em 12 meses."
Os amigos blogueiros que estão longe de Rio Pardo, são filhos da terrra e estão sem vir aqui hà muito tempo, certamente estão supresos. Em Rio Pardo não existe mais aquela decadência de prédios antigos como acontecia anteriormente. Aleluia, Festejemos!

domingo, 7 de outubro de 2007

NO UNIVERSO DOS BLOGS

Estou iniciando uma "campanha" particular para que mais pessoas, em Rio Pardo, tenham seus blogs, coloquem suas idéias, seus anseios, suas reivindicações, loucuras, certezas e incerrtezas... Enfim, que mais gente possa usufruir deste espaço democrático e gratutitoque a internet nos proporciona que em outras cidades já é uma verdadeira "febre". É o caso de Santiago, que hoje conta com mais de 200 blogs, em que todos os segmentos estão representados. A propósito, quero noriciar o surgimento de dois blogs da riopardenses Patrícia Paranhos. O primeiro deles é o "QUERO - 30 KG" (para acessar: http://patiparanhos.blogspot.com/), onde ela conta sua luta diária contra a balança, buscando perder 30 kgs até o final de dezembro. O outro, é de textos intimistas e pessoais e tem o título de "Á Procura de Sonhos Reais" (para acessar: http://procuradesonhosreais.blogspot.com/ ). Se você conhece mais blogs de gente da terra, gostaria de divulgar aqui na me envie dados e endereço eletrônico para que possamos ir multiplicando os blogs de riopardenses!

QUESTÃO DE JUSTIÇA

Meus poucos leitores sabem: tenho procurado não abordar assuntos de política. O tema me incomoda e faz com que sempre acabe assumindo uma postura crítica. Isso pode e deve gerar aquele comentário no leitor: "- bah, já vem o Rogério falando mal dos políticos!". .. embora se saiba que eles quase nunca fazem por merecer ao contrário, especialmente aqueles que atuam em Brasília, são caras-de-pau, esbofeteiam a gente diariamente com suas atitudes e nos deixam com o sentimento de que somos bobos. Até mesmo os políticos locais já foram alvos de minhas críticas e desesperança, isso reforçado pela passagem que tive pela vida pública quando cheguei a ocupar por alguns meses, uma cadeira na Câmara Municipal e, sempre ouso confessar, não me senti confortável, de tal forma que não tentei disputar novamente uma vaga nessa função política. Isso que gosto de política, admiro uma peça oratória bem feita, um argumento defendido com argumentos bem fundamentados. Esta semana mesmo, assisti na Tv Justiça o ex-senador Paulo Brossard pronunciando-se em sessão do Supremo Tribunal Federal sobre a chamada "fidelidade partidária" e renovei minha admiração pelas palavras bem colocadas, as frases postas de improviso, mas na hora certa e com o poder de convencimento que o "velho" Brossard tão bem sempre soube expressar ao falar em público. Mas, fora estes aspectos, a política para mim está transformando-se na maior vergonha nacional. Porém, por uma questão de justiça, eu que tanto critiquei esta classe, hoje quero fazer referência aos políticos locais e entre estes, em especial, os vereadores riopardenses. Pois eles foram notícia na imprensa da capital na semana passada por ter sido nossa Câmara Municipal a que mais economia realizou, entre todos os legislativos gaúchos, conforme levantamento do Ministério Público de Contas (MPC), órgão ligado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Rio Pardo ficou no topo da lista que destacou as quatro cidades que mais economizaram no Estado, considerando ainda que foi o que mais perdeu vereadores a partir da decisão do TSE em 2004, de 19 para 9. Os outros três municípios, que tinham 21 e passaram para 10 vereadores, e também conseguiram diminuir as despesas foram: São Borja (17,39%), Alegrete (13,12%) e Santo Ângelo(0,30%). Esta informação é bastante expressiva na medida que se pode recordar os problemas que a Câmara local enfrentou com gastos e diárias, inclusive gerando notícias nacionais. Provando que buscam aperfeiçoar sua atuação, nossos vereadors desenvolveram um expressivo processo de economia, de limitação de gastos eo que se vê agora é resultado deste trabalho. Esperamos que essa austeridade ao gerir a coisa pública continue sendo a tônica na Cãmara Municipal de Rio Pardo. Essa conduta nos deixa certos de que nossos vereadores estão dando exemplo para todas as demais Câmaras gaúchas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

ENCHENTES

Rio Pardo já foi uma cidade mais afetada pelas enchentes de seus dois rios, Jacuí e Pardo. Isso antes da construção da avenida Perimetral, que é uma barreira natural e protetora em relação às elevações do nível de nossos rios. Antes disso, um grande número de famílias era afetado e transformavam-se em flageladas a cada vez que as chuvas eram intensas. Isso criava uma espécie de "comércio das cheias". Existiam famílias inteiras que esperavam pela chegada das enchentes para terem suas casas atingidas e assim, serem beneficiadas com a ajuda natural que sempre recebiam nestas ocasiões. Com a construção da Perimetral, uma obra importante e vital para a cidade, esta situação mudou. Existiam muitas casas na rua que ficava em parte da avenida e que sempre era alagada nas cheias. Esses moradores foram removidos para outras regiões da cidade e automaticamente foi sendo resolvido um grave problema social. Aliás, lembro bem de um candidato a Prefeito que em debate no Salão Paroquial lançou essa idéia e foi ridicularizado. Na época se falava que era um sonho, uma loucura de um "visionário". Não revelo seu nome por questão de ética. Mas sempre que lembro desse candidato que não chegou a ser prefeito, recordo que ele estava com razão ao defender a construção de uma avenida circular na cidade. Algum tempo depois, a obra foi concretizada. E hoje, vemos na imprensa a informação estampada nos jornais e nas tvs mostrando cidades que foram terrivelmente invadidas pelas águas dos rios que lhes margeiam. São milhares de pessoas que foram atingidas, tendo suas casas alagadas, sofrendo perdas de móveis, eletro-doméstricos, etc. Aqui em Rio Pardo estes problemas praticamente não existem. Outro tema, mas relacionado, é que quando se fala de cheias em Rio Pardo, se lembra da famosa enchente de 1941, que aconteceu no mês de maio daquele ano. Como eu, muitos riopardenses foram criados ouvindo relatos sobre esta que foi a maior de todas, no Estado. Desde gurizote me acostumei a ouvir histórias fantasiosas do que esta enchente teria ocasionado em Rio Pardo. As marcas nos locais mais altos e distantes onde a água atingiu ainda existiam hà poucos anos atrás em alguns prédios situados nas imediações da Praia dos Ingazeiros. Mas também existem alguns registros fotográficos, Um deles me foi remetido no ano pássado pelo riopardense Flávio Fontoura. Ele é funcionário do Banco Central, residindo em Brasília e me mandou reportagem, do "Jornal do Brasil", do Rio de Janeiro, com uma grande foto da enchente em Rio Pardo. Também é conhecida uma foto que mostra a antiga a estação ferroviária da época tomada pelas águas. Esta estação ficava num grande prédio quase em frente à atual estação. Com a enchente ele foi sendo desativado e construido este que atualmente permanece fechado. RIOPARDENSE REALIZA CRÍTICAS Recebi email do riopardense Carlos Alberto da Silva Souto, onde o mesmo apresenta alguma críticas sobre nossa cidade leiam a seguir: "Já fiz críticas à Secretária de Turismo de Rio Pardo e agora novamente faço a este conceituado jornal. Sou riopardense, amo minha terra natal onde possuo amigos, mas é complicado se hospedar em Rio Pardo. Passei o Natal de 2006 aí na minha terra e no dia 25 de dezembro foi um terror achar um restaurante funcionando. Mesmo assim, continuo amando minha terra, pois em breve estarei retornando para aí me fixar profissionalmente. Um fraterno abraço." Este problema de infra-estrutura turística em Rio Pardo já virou um tema comum. Sempre que se fala em turismo, comenta-se o que o leitor Carlos Alberto agora está fazendo. Quero sugerir aos empresários do setor e autoridades, que nestas datas, seja realizado uma espécie de rodízio entre os restaurantes locais para que isso não ocorra. De qualquer forma, a crítica procede e merece ser registrada, assim como, ser devidamente observada pelo setor de turismo local. (Artigo publicado no Jornal de Rio Pardo, caderno "Livre Expressão", edição de 28 e 29/09/2007)

ESTOU RETORNANDO

Depois de vários dias ausente deste espaço, finalmente estamos novamente em condições de retornar ao convívio dos amigos que têm acessado este blog, muitos deles em cidades distantes e em outros Estados. Como já havia explicado na última postagem, uma sucessão de problemas me impediam de postar aqui, pois meu computador foi avariado pela ação de hackers.
A novidade qye lhes trago é que, aqui em Rio Pardo, estamos com os dois rios Jacuí e Pardo, em nível ainda elevado, devido às chuvas que se registraram principalmente na semana passada. Até mesmo a praia dos Ingazeiros, principal atração turística da cidade no veraneio, está tomada pelas águas. No dia de hoie (segunda-feira) o nível das águas já haviam sofrido uma boa redução, estive por lá no final da tarde e constatei que, mesmo com essa redução, continua a enchente. Vejam nas fotos.